Tiros no pé
Quis dedicar este regresso d'onumero10 aos "tiros no pé" que treinadores e dirigentes disparam e que tanta galhofa proporcionam à plateia deste grande circo que é o futebol português.
"RECORD – Acha que alguma vez vai ser aplaudido no Estádio da Luz?
FERNANDO SANTOS – Acho que sim, acredito que ainda vou ser aplaudido de pé quando for campeão. E vamos ser campeões."
por quem? ....
pelo Pinto da Costa ?
pelo Rui Costa ?
pela minha avó?
Eu como Sportinguista já o aplaudi pelo fantástico 3º lugar, mas já chega, não gosto de achincalhar.
Talvez seja o treinador ideal para o benfica já que o seu director desportivo desempregado disse um ano antes que era melhor um 3º lugar do que acabar a prova em 2º, e o Fernando não gosta de desampontar ninguém.
FS remata a resposta com um redundante "E vamos ser campeões.", fazendo lembrar discursos de outros visionários.

Por falar em plágios de discurso "de campeão", José Couceiro quando foi contratado para treinador do FCP não foi capaz de conter palavras de confiança desmedida na sua competência e na sua equipa. Resultado: não foi campeão, mas ainda assim ficou à frente do Sporting que tinha como treinador .... Fernando Santos.
O dirigente sindical já tem alguns tiros no pé no seu currículo, e os últimos foram bem recentes na fantástica campanha da Selecção Nacional Sub-21 (melhor só mesmo há um ano atrás, ano em que Portugal foi anfitrião da competição) no Campeonato Europeu de sub-21.
Depois de um início fulgurante com a Bélgica (0-0), os putos entram em campo com a pressão de serem um conjunto de bons jogadores e não uma EQUIPA.
Couceiro reage dizendo "Tem muitos anos de experiência, mas vamos tentar contrariá-lo e vencer o jogo"... anos de experiência??? quem???
Anos de experiência levaram o dirigente sindical a colocar um defesa central alto, lento e "sem rins" a defender do lado direito, onde tinha como missão marcar um jogador baixo, veloz e com muito recursos futbolísticos.
Resultado: uma derrota, foi para a bancada antes do jogo acabar e no final o fado português do somos-sempre-prejudicados-pela-arbitragem.
Um verdadeiro BALAZIO.

Para concluír este capítulo, um clássico!
Estavamos na longíqua época de 1993/94a, o Sporting estava em primeiro lugar, mas após a eliminação da Taça UEFA com o Casino Salzburg, Sousa Cintra decide despedir Robson e contratar Carlos Queiróz. Opção no mínimo prematura, que foi provavelmente acelerada pelo facto de no FCP o despedimento de Tomislav Ivic estar eminente e a opção mais válida na altura ser o treinador duas vezes campeão do mundo de juniores.
Robson iria ser mais tarde levar o FCP duas vezes ao título antes de rumar a Barcelona, enquanto que o Queiroz sai de Alvalade com ZERO campeonatos e (espero não estar errado) uma Taça de Portugal.


FERNANDO SANTOS – Acho que sim, acredito que ainda vou ser aplaudido de pé quando for campeão. E vamos ser campeões."
por quem? ....
pelo Pinto da Costa ?
pelo Rui Costa ?
pela minha avó?
Eu como Sportinguista já o aplaudi pelo fantástico 3º lugar, mas já chega, não gosto de achincalhar.
Talvez seja o treinador ideal para o benfica já que o seu director desportivo desempregado disse um ano antes que era melhor um 3º lugar do que acabar a prova em 2º, e o Fernando não gosta de desampontar ninguém.
FS remata a resposta com um redundante "E vamos ser campeões.", fazendo lembrar discursos de outros visionários.

Por falar em plágios de discurso "de campeão", José Couceiro quando foi contratado para treinador do FCP não foi capaz de conter palavras de confiança desmedida na sua competência e na sua equipa. Resultado: não foi campeão, mas ainda assim ficou à frente do Sporting que tinha como treinador .... Fernando Santos.
O dirigente sindical já tem alguns tiros no pé no seu currículo, e os últimos foram bem recentes na fantástica campanha da Selecção Nacional Sub-21 (melhor só mesmo há um ano atrás, ano em que Portugal foi anfitrião da competição) no Campeonato Europeu de sub-21.
Depois de um início fulgurante com a Bélgica (0-0), os putos entram em campo com a pressão de serem um conjunto de bons jogadores e não uma EQUIPA.
Couceiro reage dizendo "Tem muitos anos de experiência, mas vamos tentar contrariá-lo e vencer o jogo"... anos de experiência??? quem???
Anos de experiência levaram o dirigente sindical a colocar um defesa central alto, lento e "sem rins" a defender do lado direito, onde tinha como missão marcar um jogador baixo, veloz e com muito recursos futbolísticos.
Resultado: uma derrota, foi para a bancada antes do jogo acabar e no final o fado português do somos-sempre-prejudicados-pela-arbitragem.
Um verdadeiro BALAZIO.

Para concluír este capítulo, um clássico!
Estavamos na longíqua época de 1993/94a, o Sporting estava em primeiro lugar, mas após a eliminação da Taça UEFA com o Casino Salzburg, Sousa Cintra decide despedir Robson e contratar Carlos Queiróz. Opção no mínimo prematura, que foi provavelmente acelerada pelo facto de no FCP o despedimento de Tomislav Ivic estar eminente e a opção mais válida na altura ser o treinador duas vezes campeão do mundo de juniores.
Robson iria ser mais tarde levar o FCP duas vezes ao título antes de rumar a Barcelona, enquanto que o Queiroz sai de Alvalade com ZERO campeonatos e (espero não estar errado) uma Taça de Portugal.


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